A Revolução Industrial Reimaginada
O modelo de inovação da Marel reflete a evolução das revoluções industriais — da mecanização aos sistemas inteligentes. A primeira revolução industrial introduziu a mecanização básica; a segunda trouxe a eletrificação e a produção em massa; a terceira adicionou automação por meio da eletrônica e da TI. Hoje, a quarta revolução industrial — impulsionada por sistemas ciberfísicos — está conduzindo as fábricas inteligentes.
Antigamente, o processamento de carnes era uma prática local e manual. Antes da Segunda Revolução Industrial, o abate era feito principalmente em casa ou por pequenos açougues que atendiam comunidades locais. Famílias criavam e processavam seu próprio gado, enquanto os açougueiros desempenhavam um papel fundamental no fornecimento de carne aos mercados próximos. Com a industrialização, surgiram os grandes matadouros e frigoríficos, transformando a indústria. A introdução da linha de montagem no final do século XIX e início do século XX — especialmente notável na indústria frigorífica de Chicago — abriu caminho para uma produção de carne mais eficiente e centralizada. A refrigeração e os avanços logísticos permitiram que a carne fosse processada em escala e distribuída por longas distâncias, mudando radicalmente a forma como ela chegava ao consumidor.
Hoje, essa transformação avançou ainda mais. O que começou com simples esteiras evoluiu para operações totalmente conectadas e orientadas por dados. A abordagem da Marel demonstra como fluxo, automação e controle são interdependentes. Ao criar um fluxo contínuo, introduzir automação e permitir o controle por meio da digitalização, os processadores alcançam rendimento ideal, qualidade superior, lucratividade e redução da dependência de mão de obra.